Os principais riscos nos tokens de Mecanismo de Solidariedade são:
1. Os atletas não serem transferidos ou se desvalorizarem
Isso pode acontecer por eles permanecerem no clube formador ao longo da carreira, por questões de saúde ou decisões pessoais. Ainda que os jogadores venham a ser negociados, não há qualquer garantia quanto ao valor da negociação e, consequentemente, o valor devido a título de Mecanismo de Solidariedade. Logo, o retorno do adquirente do token pode ser zero ou ficar abaixo do valor pago pelo próprio token.
2. Alterações no regulamento da FIFAⓇ e CBF
Se alguma regulamentação do Mecanismo de Solidariedade sofrer mudanças, incluindo decisões da FIFA ou da CBF, isso pode comprometer o retorno do investimento.
3. O não cumprimento do pagamento do mecanismo de solidariedade
Caso o clube que está comprando o jogador não efetue o pagamento corretamente, a operação precisará ser levada a julgamento da FIFAⓇ. Inclusive, o clube comprador pode opor eventuais exceções contra o clube formador para não efetuar o pagamento.
4. O não cumprimento do pagamento pelo clube emissor
Os pagamentos do Mecanismo de Solidariedade são obrigatoriamente feitos pelo clube comprador ou clube formador e este deve repassá-lo aos titulares dos tokens, na proporção dos tokens detidos por cada um. Caso por qualquer razão o clube formador falhe em efetuar esse pagamento, os titulares dos tokens deverão cobrá-lo judicialmente, não havendo garantia de sucesso e prazo de recebimento.
5. Ausência de liquidez
Não há qualquer garantia de liquidez dos tokens. Logo, os seus adquirentes poderão ter dificuldade de negociá-los com terceiros.
6. Resolução da cessão
A cessão dos direitos oriundos do Mecanismo de Solidariedade poderá ser resolvida em algumas hipóteses, como caso seja reclamado por terceiros; não pagamento por responsabilidade do clube formador; modificação nas regras do Mecanismo de Solidariedade e/ou por determinação da FIFA e/ou da CBF, etc. Caso isto ocorra, o clube deve devolver os valores recebidos em 10 dias úteis. Caso a resolução seja motivada por uma ação da FIFA e/ou CBF, a devolução ocorrerá em até 60 parcelas mensais.
7. Riscos relacionados à custódia dos tokens
Os tokens são custodiados na Liqi ou em outra exchange para onde o titular do token transfira seus ativos. Falhas tecnológicas, hackers, engenharia social, perda de chaves, entre outros, podem levar a perda dos tokens pelos seus titulares.